De Brazil Classics, Vol. 2: O Samba, álbum lanzado en 2005. La recopilación es de David Byrne.
Se omite la inencontrable "Aldeia de Okarimbé", de Neguinho da Beija Flor, y se incluye en cambio su "Obrigado, Jesus", para dar gracias por haber superado un cáncer.
A Deusa Dos Orixás
Clara NunesYansã, cadê Ogum? Foi pro mar
Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar
(3X)
Yansã penteia os seus cabelos macios
Quando a luz da lua cheia clareia as águas do rio
Ogum sonhava com a filha de Nanã
E pensava que as estrelas eram os olhos de Yansã
Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar
Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar
Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar
Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar
Na terra dos orixás, o amor se dividia
Entre um deus que era de paz
E outro deus que combatia
Como a luta só termina quando existe um vencedor
Yansã virou rainha da coroa de Xangô
Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar
Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar
mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar
Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar
Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar
mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar.
Ijexá (Filhos De Gandhy)
Clara Nunes
Filhos de Gandhi, badauê
Ylê ayiê, malê debalê,otum obá
Tem um mistério
Que bate no coração
Força de uma canção
Que tem o dom de encantar
Seu brilho parece
Um sol derramado
Um céu prateado
Um mar de estrelas
Revela a leveza
De um povo sofrido
De rara beleza
Que vive cantando
Profunda grandeza
A sua riqueza
Vem lá do passado
De lá do congado
Eu tenho certeza
Filhas de Gandhi
Ê povo grande
Ojuladê, katendê, babá obá
Netos de Gandhi
Povo de Zambi
Traz pra você
Um novo som: Ijexá
SPC
Zeca PagodinhoPrecisei de roupa nova
Mas sem prova de salário
Combinamos, eu pagava
Você fez o crediário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário...
E depois você quis
Manchar meu nome
Dentro do meu metiêr
Mexeu com a moral
De um homem
Vou me vingar de você
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
Tu vai vê!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC...
Quis me fazer de otário
Mas o crediário
Já está prá vencer
Sei que eu não sou
Salafrário
Mas o numerário
Você não vai ver
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC...
Precisei de roupa nova
Mas sem prova de salário
Combinamos, eu pagava
Você fez o crediário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário...
E depois você quis
Manchar meu nome
Dentro do meu metiêr
Mexeu com a moral
De um homem
Vou me vingar de você
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no seu SPC
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC...
Tens um emprego de elite
Eu tenho um palpite
Que tu vais perder
É necessário estar quite
O patrão não permite
Que fique a dever
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC...
Precisei de roupa nova
Mas sem prova de salário
Combinamos, eu pagava
Você fez o crediário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário
Nosso caso foi prá cova
E a roupa pro armário...
E depois você quis
Manchar meu nome
Dentro do meu metiêr
Mexeu com a moral
De um homem
Vou me vingar de você
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC...
Com o aumento dos juros
Você em apuro
Prá mim vai correr
Prá me vingar dos teus furos
Juro que tô duro
E não pago o carnê
Porque!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC...
Olha, eu já disse a você
Que vou sujar!
Seu nome no SPC
Tu vai vê!
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
(Eu vou sujar!)
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
(Eu vou sujar!)
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC...
Comprei camisa de sêda
De cetim e de lamê
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC
Já disse a você
Eu vou sujar!
Seu nome no SPC...
Sufoco
Alcione
Não sei se vou aturar
Esses seus abusos
Não sei se vou suportar
Os seus absurdos
Você vai embora
Por aí afora
Distribuindo sonhos
Os carinhos
Que você me prometeu...
Você me desama
E depois reclama
Quando os seus desejos
Já bem cansados
Desagradam os meus...
Não posso mais alimentar
A esse amor tão louco
Que sufoco!
Eu sei que eu tenho
Mil razões
Até para deixar
De lhe amar
Não, mas eu não quero
Agir assim, meu louco amor
Eu tenho mil razões
Para lhe perdoar
Por amar...
Não posso mais alimentar
A esse amor tão louco
Que sufoco!
Eu sei que tenho
Mil razões
Até para deixar
De lhe amar
Não, mas eu não quero
Agir assim, meu louco amor
Eu tenho mil razões
Para lhe perdoar...
Formosa
Formosa
Não faz assim
Carinho não é ruim
Mulher que nega
Não sabe não
Tem um coisa de menos no seu coração
A gente nasce, a gente cresce
A gente quer amar
Mulher que nega
Nega o que não é para negar
A gente pega, a gente entrega
A gente quer morrer
Ninguém tem nada de bom sem sofrer
Formosa mulher
Olerê Camará
Alcione
Abre a roda malungo
Abre a roda malungo
Abre a roda malungo
Olerê Camará ...
Olerê Camará
Quando eu jogo capoeira
Na ladeira do Piá
Se a saudade é zombedeira
Dou um nó no berimbá
Se a tristeza é pulideira
Tá pensando em pelejar
Do meu arco de madeira
Quero ver quem vai zombar
Abre a roda malungo
Abre a roda malungo
Abre a roda malungo
Olerê Camará ...
Olerê Camará
Foi pastinha na ribeira
Que ensinou olerêá
Não há nó de lembranceira
Que consiga me laçar
Se me vêm uma tristeira
Ponho a fé em Oxalá
Levo o pau na focinheira
Deixo a dor de amor pra lá
Abre a roda malungo
Abre a roda malungo
Abre a roda malungo
Olerê Camará ...
Olerê Camará
O Encanto Do Gantois
Beth Carvalo
O axé do afoxé
Vem lá de Menininha ô
De Menininha ô, de Menininha
No seu batucajé, no toque do agogô
Eu vou, eu vou, eu vou, eu vou, eu vou
O axé do afoxé...
Em todo lugar há um canto
Mas nem todo canto é lugar
Por isso é que eu canto tanto
O encanto do teu Gantois
Contemplo o teu templo, a Bahia
De todos os santos que há
Pra sempre serás Menininha
Oh! Minha mãe vem me ninar
Vem minha mãe Menininha
Vem minha mãe me ninar
Y cantada por Gal Costa y Maria Bethânia como "Oração da Mãe Menininha"
Obrigado, Jesus
De Neguinho da Beija-Flor
Obrigado, Jesus
por mais um dia de alegria
Obrigado, Jesus
por mais um dia de vitória
Obrigado, Jesus
por conceder sabedoria
Em mudar a minha história
Obrigado, meu Jesus
Obrigado, meu Jesus
por me ajudar o mal vencer
Obrigado, meu Jesus
por meu direito de viver
Obrigado, Jesus
por todo bem que o Senhor faz
De me dar saúde e paz
Obrigado, Jesus
por mais um dia de alegria...
Se você não quiser mais vacilar
Se você não quiser mais vacilar
Se você não quer desilusão
Se você não quer desperdiçar
O meu amor que tem no coração
Jesus é o caminho, não tem segredo
Não tenha medo de se entregar
A fé move montanhas, pode acreditar
Por mais difícil a situação
Pode virar esse jogo e vencer
Irmão, bota a fé com Jesus
e terá o poder
É preciso muito amor
Chico da Silva
É preciso muito amor para suportar essa mulher
Tudo que ela vê numa vitrine ela quer
Tudo que ela quer tenho que dá sem reclamar
Porque senão ela chora e diz que vai embora
Ô diz que vai embora
Porque senão ela chora e diz que vai embora
Ô diz que vai embora
Pra satisfazer essa mulher eu faço das tripas
coração
Pra ela sempre digo sim, pra ela nunca digo não
Porque senão ela chora e diz que vai embora
Ô diz que vai embora
Porque senão ela chora e diz que vai embora
Ô diz que vai embora
Caxambu
Almir Guineto
Olha vamos na dança do Caxambu
Saravá, jongo, saravá
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
O tambor tá batendo é pra valer
É na palma da mão que eu quero ver
O tambor tá batendo é pra valer
E na palma da mão que eu quero ver
Dona Celestina me da água pra beber
Se você não me der água
vou falar mau de você
Deu meia noite o galo já cantou
Na igreja bate o sino
é na dança do jogo que eu vou
Deu meia noite o galo já cantou
Na igreja bate o sino
é na dança do jogo que eu vou
Olha vamos na dança do Caxambu
Saravá, jongo, saravá
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
O tambor tá batendo é pra valer
É na palma da mão que eu quero ver
O tambor tá batendo é pra valer
E na palma da mão que eu quero ver
Carreiro novo que não sabe carrear
O carro tomba e o boi fica no lugar
Carreiro novo que não sabe carrear
O carro tomba e o boi fica no lugar
Olha vamos na dança do Caxambu
Saravá, jongo, saravá
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
O tambom tá batendo é pra valer
É na palma da mão que eu quero ver
O tambor tá batendo é pra valer
E na palma da mão que eu quero ver
Quem nunca viu vem ver
caldeirão sem fundo ferver
Quem nunca viu vem ver
caldeirão sem fundo ferver
Olha vamos na dança do Caxambu
Saravá, jongo, saravá
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
O tambom tá batendo é pra valer
É na palma da mão que eu quero ver
O tambor tá batendo é pra valer
E na palma da mão que eu quero ver
Dona Celestina me da água pra beber
Se você não me der água
vou falar mau de você
Deu meia noite o galo já cantou
Na igreja bate o sino
é na dança do jogo que eu vou
Deu meia noite o galo já cantou
Na igreja bate o sino é na dança
do jogo que eu vou
Olha vamos na dança do Caxambu
Saravá, jongo, saravá
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
O tambom tá batendo é pra valer
É na palma da mão que eu quero ver
O tambor tá batendo é pra valer
E na palma da mão que eu quero ver
Carreiro novo que não sabe carrear
O carro tomba e o boi fica no lugar
Carreiro novo que não sabe carrear
O carro tomba e o boi fica no lugar
Olha vamos na dança do Caxambu
Saravá, jongo, saravá
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
Engoma, meu filho que eu quero ver
Você rodar até o amanhecer
O tambom tá batendo é pra valer
É na palma da mão que eu quero ver
O tambor tá batendo é pra valer
E na palma da mão que eu quero ver
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Quem Me Guia
Almir Guineto
Quem me guia, quem te guia
Alumia a razão de todos nós
O Zé, deixa estar no candeeiro
Que o terreiro está
Iluminado pela Lua
Pela Lua Zé, pela Lua
Pela Lua, Seu José, pela Lua
A estrela que borda no céu
É que nos guia
A alumia a razão de todos nós
Me da o meu chapéu de palha
Meu borná, meu samburá
Que eu quero caminhar
Nessa longa estrada
Prateada, Zé, perfumada
Prateada, Seu José, perfumada
O cheiro de alecrim
Me deixou apaixonado
Dos pirilampos sou eterno enamorado
Enamorado, enamorado
Dos pirilampos sou eterno enamorado
Quem me guia...
O cantar da passarada
Ela guia
A escuridão da madrugada
Alumia
Lá no campo a vaquejada
Ela guia
E toda relva verdejada
Alumia
E o cantar da criançada
Ela guia e alumia
E alumia a razão de todos nós
Quem me guia.
Ela não gosta de mim
Agepê
Ela não gosta de mim
Ela não gosta de mim
Ela não gosta de mim, porque
Ela não gosta de mim
O meu samba de terreiro
Não tocou ao seu ouvido
Coração de partideiro
Sempre foi incompreendido
E porque o seu enfeite
Não combina com cetim
Ela vai para o banquete
E eu fico em pé no botequim
Ela não gosta de mim
Ela não gosta de mim
Ela não gosta de mim, porque
Ela não gosta de mim
Seu amor foi conjugado
Pela voz da hipocrisia
É um poema enfeitado
Mas que não tem poesia
É um beija-flor que pousa
Beija a flor e faz assim
Tira o açúcar da rosa
E vai dançar noutro jardim
Ela não gosta de mim
Ela não gosta de mim
Ela não gosta de mim, porque
Ela não gosta de mim
Batuca No Chão
Martinho da Vila
Batuca no chão sem pena
Batuca no chão sem dó
Batuca no chão morena
Que o chão é o povo que vira pó
Ai morena, o chão é o povo que vira pó
Podem me deixar sem luz
Mas sem samba não senhor
É o samba que traduz
Meu prazer e minha dor
Mesmo assim você condena
Minha raça bronzeada
Todo o mal da cor
Oh! morena
É gostar da batucada